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Medicina Nuclear

Medicina nuclear

 

A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que utiliza isótopos radioativos (radiofármacos) para fins diagnósticos e terapêuticos. De forma resumida, ela é usada para avaliar o funcionamento de órgãos e tecidos de maneira não invasiva e segura.

Durante um exame, uma pequena quantidade do radiofármaco é injetada na veia, inalada ou ingerida pelo paciente, e a radiação emitida é detectada por equipamentos especiais, como a gama câmara e o PET-CT ou PET scanner.

Em função do seu caráter funcional, as imagens geradas muitas vezes permitem a detecção de anormalidades de forma mais precoce do que em relação aos exames radiológicos convencionais.

As imagens de fusão como o SPECT-CT e o PET-CT permitiram aliar a informação funcional com a análise estrutural com melhora na resolução espacial e na especificidade dos achados, resultando num grande avanço para a especialidade.

O que é?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear “A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que, utilizando métodos seguros, praticamente indolores e não invasivos, emprega materiais radioativos com finalidade diagnóstica e terapêutica. Usa quantidades mínimas de substâncias radioativas (radiofármacos) como ferramenta para acessar o funcionamento dos órgãos e tecidos vivos, realizando imagens, diagnósticos e, também, tratamentos.”

Em função do seu caráter funcional, as imagens geradas muitas vezes permitem a detecção de anormalidades de forma mais precoce do que em relação aos exames radiológicos convencionais.

As imagens de fusão como o SPECT-CT e o PET-CT permitiram aliar a informação funcional com a análise estrutural com melhora na resolução espacial e na especificidade dos achados, resultando num grande avanço para a especialidade.

A aplicação de fármacos que utilizam vias fisiológicas bem estabelecidas para a avaliação de função, assim como a marcação de moléculas e receptores com isótopos radioativos confere a essa especialidade um potencial inesgotável.

Breve histórico da Medicina nuclear

Nem todos sabem, mas a Medicina Nuclear é uma especialidade muito antiga. Após o descobrimento da radioatividade pelo físico francês Henri Becquerel em 1986, Marie Curie, famosa física e química polonesa, naturalizada francesa, descobriu e isolou, junto com seu marido Pierre, os elementos Rádio e Polônio. Por estes feitos, os três pesquisadores ganharam o Prêmio Nobel de física em 1903 e Madame Curie o Nobel de Química em 1911.

Desde então, a radiação começou a ser utilizada em diversas aplicações médicas, porém ainda sem conhecer seus riscos, em produtos comerciais. Elementos radioativos passaram a ser consumidos em produtos triviais: ponteiros de relógios eram pintados com Rádio, estavam presentes em pastas dentais, chocolates, cosméticos e até mesmo brinquedos!

Após o entendimento de como lidar com a radiação, incluindo a quantidade a ser administrada e os cuidados que deveriam ser tomados tanto com os pacientes quanto com os pesquisadores e colaboradores, a Radiologia e a Medicina Nuclear tiveram grandes avanços na ciência e na medicina, com o desenvolvimento de exames e de tratamentos que hoje são fundamentais no manejo de diversas doenças.

Pierre Curie e Marie Sklodowska Curie
Pierre Curie e Marie Sklodowska Curie

O Tecnécio-99m, isótopo amplamente utilizado nas cintilografias foi descoberto em 1938 por Emilio Segre (físico italiano) e Glenn Seaborg (químico estadunidense) e o período entre os anos de 1973 e 1976 foi muito importante em termos de avanços no PET-CT.

No ano de 2002, a Medicina Nuclear foi reconhecida como especialidade médica pela Associação Médica Brasileira (AMB) e, no ano seguinte, o Brasil foi contemplado com seu 1º PET scanner, instalado no Instituto do Coração (InCor), ainda sem a CT acoplada (“PET dedicado”).

Hoje a Medicina Nuclear é uma especialidade segura e ainda em pleno desenvolvimento. Apesar do receio comum a respeito da radiação, vários exames apresentam taxa de exposição menor que dos exames radiológicos convencionais e os tratamentos são muito bem tolerados, com poucos efeitos adversos.

Como os Exames são feitos?

Durante um exame, uma pequena quantidade do radiofármaco é injetada na veia, inalada ou ingerida pelo paciente e a radiação emitida é detectada por equipamentos especiais, como a gama câmara e o PET-CT ou PET scanner.

Para cada exame existe um protocolo, alguns tem preparo, outros não e a duração varia bastante entre os estudos.

Existem fármacos para avaliação de órgãos e sistemas (por exemplo cintilografias renal, de perfusão miocárdica e cerebral) e situações diversas (por exemplo, pesquisa de metástases, avaliação de refluxo gastroesofágico e do funcionamento da glândula tireoide). Saiba mais no item “Exames”.

Ver exames

Áreas da medicina nuclear

Podemos dividir a Medicina Nuclear em 3 grandes áreas:
1. Diagnóstica
2. Terapêutica e teranóstico
3. Cirurgia radioguiada

Segurança em Medicina nuclear

A Medicina Nuclear é regida por uma série de normas e legislações específicas determinadas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Além disso, os protocolos dos exames tem como referência diretrizes que são seguidas internacionalmente.

Essas normas têm como objetivo garantir a segurança dos pacientes e da equipe, controlando a exposição à radiação de forma rigorosa para todos e incluem controle de qualidade dos radiofármacos e dos equipamentos. As diretrizes garantem a padronização e qualidade dos exames.

A maioria dos radiofármacos utilizada em Medicina Nuclear tem meia-vida ou “duração” curta, sendo rapidamente eliminados pelo corpo. Não há necessidade de afastamento em função do uso de radiação, a não ser após tratamentos e, os efeitos colaterais são muito raros, numa frequência aproximada de 2 a 3 a cada 100 mil injeções e são leves em sua maioria.

A não ser que o paciente tenha idade inferior a 18 anos, seja frágil ou tenha necessidades especiais, é altamente recomendável que o paciente venha sozinho no dia do exame.

Gestantes e crianças devem evitar ao máximo comparecer a serviços de Medicina Nuclear, a não ser que para a realização de exames, o que em gestantes acontece em situações excepcionais.

Pacientes em aleitamento materno devem informar a equipe no momento do agendamento para verificar se há alguma orientação específica. Para alguns exames pode ser necessário retirar e armazenar leite.

O uso do meio de contraste iodado no PET-CT é avaliado e indicado de forma criteriosa pelo médico nuclear ou pelo radiologista e, embora seja muito útil, a sua utilização não é obrigatória.

O paciente é monitorizado pela equipe em todas as etapas dos procedimentos, de modo que se sinta confortável e seguro.

Contraindicações e indicações

Salvo situações excepcionais, como a pesquisa de tromboembolismo pulmonar e a realização de cirurgia radioguiada, gestantes não devem ser submetidas a nenhum procedimento na Medicina Nuclear.

A faixa etária não representa restrição para a realização de exames com radiofármacos, pacientes recém-nascidos a idosos podem ser submetidos aos procedimentos.

Radiofármacos não têm efeito sobre a função renal, portanto, pacientes com problemas renais, inclusive em diálise, podem ser submetidos tranquilamente aos exames da Medicina Nuclear. O que provavelmente não será utilizado é o meio de contraste iodado.

Uma preocupação muito frequente dos pacientes é a alergia ao iodo, quando são indicadas a cintilografia da tireoide e / ou tratamento com esse isótopo. Mesmo os pacientes que têm alergia ao iodo comprovada podem ser submetidos a esses procedimentos com tranquilidade, pois a quantidade de iodeto administrada é mínima, igual ou até mesmo menor que a do sal de cozinha utilizado diariamente.

Boas Práticas e Dicas para pacientes

Se você tem algum exame agendado ou vai acompanhar alguém que vai ser submetido a algum exame da Medicina Nuclear, seguem algumas dicas e orientações importantes que poderão ajudar e tranquilizar:

Acompanhantes
Crianças e gestantes
“Estou com sintomas gripais, o que devo fazer?”
Atraso menstrual e aleitamento materno
Exames anteriores
Preparo do exame
Unidade Vila Mariana (11) 5539-6892
Unidade Paraíso (11) 5081-8310